Já sabem: acordar, pequeno-almoço
e arrancar para mais um dia :) O trajeto a realizar era curto. Foi sempre a
pedalar, com uma pequena paragem em
Klosterneuburg para visitar o mosteiro.
Já nos arredores de Viena, enquanto nos dirigíamos para o
centro, por uma zona de canais, observamos os grafitis nos pilares das pontes e
passagens superiores e os edifícios que iam surgindo já davam uma ideia daquilo
que nos esperava. Chegando mais perto do centro, paramos para ver uma
igreja
enorme que estava em obras e ficamos num jardim em frente, o jardim/parque
Sigmund Freud, para almoçar. Neste jardim, estavam muitas pessoas deitadas em
cadeiras de praia, que me pareceram públicas (se fosse cá, eram todas
roubadas!), viradas para o sol. Só lhes faltava o mar :)
Neste jardim, tinha
uma mesa e cadeiras de pedra
(a PaN Table) que representavam vários países (os
que entraram para a Europa em 2004) e estavam rodeadas por árvores que
representavam outros países, incluindo um carvalho a representar Portugal.
Depois desta paragem para descanso, dirigimo-nos para o posto de turismo no
centro da cidade.
Como é lógico, um posto de turismo duma cidade turística como
Viena, estava a abarrotar de gente de todas as nacionalidades. As filas de
pessoas iam sendo atendidas, muito eficientemente, 5*. Depois de analisarmos o
flyer que nos forneceram com as dormidas, saímos em direção ao
hostel/albergue
da juventude que havíamos selecionado, o Myrthengasse (Hostelling International). As
informações que nos forneceram sobre a localização do hostel não foram fáceis
de seguir porque, embora parecesse tudo muito perto, a cidade é enorme.
Lá
acabamos por encontrar o
hostel e fizemos o registo para dois dias (24€+21€/pessoa)
num quarto com dois beliches e casa de banho privativa. Banhinho tomado, roupinha
lavada e pendurada :), saímos para dar uma volta pelas ruas perto da zona do
hostel. A cada cinco metros, apetecia parar para tirar uma foto a alguma coisa,
fosse ela um edifício ou um pequeno desenho que estava quase escondido numa
parede. Fizemos uma paragem para beber uma cervejinha num café/esplanada e entretanto
já tínhamos avistado um restaurante italiano que nos pareceu ser uma boa opção
para o jantar. Depois de umas voltinhas, regressamos ao hostel para dar
descanso às pernas e
analisarmos os mapas da cidade, delineando a visita à
cidade a realizar no dia seguinte. Como é lógico, numa cidade daquelas, é
impossível ver tudo em apenas dois dias.
Decidimos seguir a “Rota dos 13 objetivos”,
conforme sugestão de um dos flyers que dispúnhamos, com a noção que,
provavelmente, não seria possível fazê-la toda.
Saímos para jantar no tal
restaurante italiano e depois fomos dar mais uma volta por outras ruas.
Regressamos ao hostel, onde fomos beber um capuchino na sala de convívio,
repleta de gente jovem, e depois fomos descansar. Claro que, tratando-se de um
hostel/albergue da juventude, descansar significa tentar dormir enquanto a
“canalhada” anda a falar alto e aos gritos :)