Hoje, dormimos até um pouco mais
tarde (9h) para o Moleiro descansar e livrar-se da constipação ou algo parecido
que o atormenta. Aproveitei para mandar uma carecada e cortar a barba :) …
pareço um moço novo :) Saímos para ir ver a cidade que, de manhã, apresentava
um trânsito típico de festividades … tendo, a grande maioria das pessoas,
aspeto de turistas.
Fomos visitar o Museu Nacional da Hungria que, por ser
feriado, tinha entrada gratuita. Um museu com 20 salas diferentes que retratam
a história da Hungria desde os tempos medievais até ao final do século vinte.
Joelharia, utensílios do dia a dia, instrumentos de guerra/caça, instrumentos
musicais, artesanato, vestimentas … e
várias instalações a recrear determinadas cenas do quotidiano, tudo muito bem
organizado e explicado em inglês (felizmente!).
Depois, demos mais umas voltas
pela zona onde, mais tarde, iriam decorrer as festividades. Passámos pelas
barraquinhas de artesanato e recordações, onde aproveitei para tentar
comprar a
bandeirinha da Hungria. Só encontrava formatos maiores do que aquele que queria
… mas acabei por encontrar
junto ao rio, num tipo que as vendia para a festa.
Não sei se o Scolari passou por cá :) mas eles têm bandeiras espalhadas em todo
o lado … deve ser por se tratar de um dia especial. Parámos numa esplanada de
um café com muito bom aspeto para abastecer, onde comi uma baguete típica
húngara e bebi uma cervejola/panaché. De barriguinha cheia, demos mais uns
passos e abancamos num jardim junto a uma espécie de fonte que lançava uns
jatos de água do chão, onde a canalhada e os pais … com a desculpa de estarem a
controlar os filhos :) … se refrescavam do calor abrasador que fazia àquela
hora.
Saímos do jardim e fomos tentar ver
o Parlamento que também estava aberto
a visitas … mas a fila para entrar tinha várias dezenas de metros e acabamos
por ficar cá fora a beber uma cervejinha e a conversar com uns brasileiros.
Depois, seguimos para a
marginal junto ao rio, onde circulamos à vontade nas
estradas que estavam fechadas ao trânsito. Que luxo, andar de bicicleta sem
carros a atrapalhar :) No regresso ao hostel, passámos por uma rua
(Rua Váci)
repleta de
cafés/esplanadas e lojas para turistas, onde podem encontrar de tudo
sobre Budapeste. Aproveitei para comprar umas tshirts. Assinalámos o local de
duas lojas de bicicletas onde amanhã vamos tentar arranjar caixas de cartão
para levar as bicicletas no avião. O jantar foi outra vez no hostel, comprado
no mesmo sítio de ontem. Hoje, levei um kebab :) O Moleiro continua doente mas,
mesmo assim, aguentou o dia todo a pedalar de um lado para o outro … com o
calor que estava. Já me esquecia de referir um pormenor de Budapeste. Não sei
se é por estarem em festa mas é impressionante a quantidade de carros da
polícia e ambulâncias que passam “a abrir” a toda a hora na cidade. Parece que
estou num daqueles filmes americanos com perseguições intermináveis pelas
cidades :)